Lua crescente em 24/09/2025: como observar a fase delicada do céu

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Lua crescente em 24/09/2025: como observar a fase delicada do céu
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Fase da Lua em 24 de setembro de 2025

Na quarta‑feira, 24 de setembro de 2025, a Lua aparecerá como uma Lua crescente no céu ocidental. Apenas entre 6,3% e 7% do disco lunar estará iluminado, formando um delicado arco prateado que surge logo após o pôr‑sol. Essa é a segunda fase visível do ciclo lunar, ocorrendo dois dias depois da Lua Nova, quando a iluminação ainda é extremamente tênue.

Durante a fase crescente, a distância angular entre a Lua e o Sol aumenta gradualmente a cada dia. O globo celeste se desloca para o leste, enquanto a parte iluminada da Lua vira para o oeste, apontando para onde o Sol acabou de se pôr. Esse movimento gera o típico formato em foice que cresce lentamente até atingir a primeira quarto, quando metade do disco está visível.

Para quem gosta de observar o céu, o melhor momento é poucos minutos depois do crepúsculo, quando o horizonte oeste ainda está claro o suficiente para localizar a Lua. Ela permanecerá baixa no céu e se põe poucas horas depois do Sol, o que reduz o tempo de observação, mas aumenta a dramaticidade do contraste entre a luz tênue da Lua e o céu que ainda escurece.

Dicas para observar e fotografar a Lua crescente

Dicas para observar e fotografar a Lua crescente

Amadores e fotógrafos podem transformar essa janela curta em uma oportunidade de captar imagens impressionantes. Seguem algumas recomendações práticas:

  • Posicionamento: procure um local com vista livre ao horizonte oeste, longe de edifícios altos ou árvores que bloqueiem a linha de visão.
  • Horário: observe entre 20h e 22h, dependendo do horário local do pôr‑sol. Verifique a hora exata do nascer da Lua em sites de astronomia.
  • Equipamento: um tripé firme é essencial. Se usar câmera DSLR ou mirrorless, escolha uma lente de 200 mm ou mais; para telescópios, um ocular de baixa potência ajuda a capturar a forma completa.
  • Configurações de câmera: ISO baixo (100‑200), abertura média (f/8‑f/11) e exposição curta (1/125 a 1/250 s) evitam o borrão e o brilho excessivo.
  • Teste de foco: faça foco manual na borda iluminada da Lua; o contraste natural facilita o ajuste.
  • Pós‑processamento: aumente levemente o contraste e reduza o ruído para destacar as crateras e mares lunares que ainda são visíveis mesmo com pouca luz.

Além da fotografia, observar a Lua crescente a olho nu com ajuda de binóculos reforça a percepção das sombras que delineiam as crateras. Esse ponto de vista pode ser particularmente revelador, já que a iluminação baixa cria sombras mais longas, realçando a topografia lunar.

À medida que os dias avançam, a porção iluminada aumentará gradualmente, preparando o cenário para a Lua em quarto crescente. Mas, por enquanto, a fina crescente de 24 de setembro oferece um espetáculo breve e belo, perfeito para quem deseja se conectar com os ritmos antigos do céu noturno.

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